O trabalho do colono e motorista na atualidade está cada vez mais vinculado à produção de grãos, sendo a soja, a principal commoodity agrícola brasileira.

Desta forma, a produção da soja também tem uma grande relação com o tema segurança alimentar. O último relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em 15 de julho de 2019, apontou que 820 milhões de pessoas ainda passam fome, número que cresce desde 2015, aumentando os riscos da insegurança alimentar.

De acordo com o pesquisador e fundador da Ft Sementes, Francisco Terasawa, que iniciou suas pesquisas com a soja na década de 60, a produção da leguminosa no Brasil tem aumentado de forma expressiva a cada ano no país. “Na época em que iniciei as minhas pesquisas com a soja no Brasil, a produção era incipiente, se concentrava praticamente no Rio Grande do Sul, e totalizava cerca de 18 mil toneladas.”, conta o pesquisador.

A evolução da produção da soja no Brasil, em relação à questão alimentar, primeiramente, foi impulsionada pela demanda da extração do óleo. Com o passar dos anos, um segundo ciclo de demanda foi responsável em alavancar a produção de soja, o uso de fonte proteica para a nutrição animal.

Francisco comenta que em 1972, iniciou os trabalhos de pesquisa com a Ft Sementes (Paraná), sendo a primeira empresa particular de pesquisa de soja, do Brasil, época em que o rendimento da cultura por hectare, eram de 800 a 1200 quilos. “O trabalho de pesquisa em genética apresenta desenvoltura nos rendimentos todos os anos, portanto, a importância deste trabalho também para contribuir com a segurança alimentar", explica. Segundo ele, já são mais de 200 cultivares desenvolvidas pela empresa, e muitas delas estão aqui no Rio Grande do Sul.

O fundador da Ft Sementes explica que a empresa selecionou a Strobel Sementes para multiplicar a sua genética, pela seriedade do trabalho da marca ainda enquanto produtores rurais. “Temos a certeza que juntos vamos contribuir com a produção da soja aqui na região com as novas variedades, de modo especial, os produtores terão a segurança quanto a parte de acamamento e resistência às doenças, mas acima de tudo, somos brasileiros e queremos ver o País crescer cada vez mais, por isso pensamos em alimentos para o mundo", conclui.