Grupo Strobel faz parte do projeto piloto inédito que objetiva sequestrar carbono

Publicado em: 5 de dezembro de 2021

Categorias: Notícias

Grupo Strobel faz parte do projeto piloto inédito que objetiva sequestrar carbono

Uma área de 75 hectares, do Grupo Strobel, localizada na Fazenda da Taipa, berço da produção da Strobel Sementes, localizada no interior de Condor, faz parte do programa inédito no Brasil de créditos de carbono, da empresa Bayer.

De acordo com o responsável técnico da propriedade, Thiago Strobel, o projeto teve início em 2020, com a seleção de uma área piloto para desenvolver o projeto. “Num primeiro momento foi feito o levantamento do carbono que está "sequestrado" no solo. A partir desse ano agrícola, ou seja, 2021/2022,   será medido o quanto de carbono fica retido no solo”, afirma Thiago.

Segundo o responsável técnico, o Grupo faz parte do projeto porque ao longo dos anos adota técnicas conservacionistas de solo, sendo entusiasta e pioneiro na técnica do plantio direto no Rio Grande do Sul. Esse histórico contribuiu muito na escolha da propriedade, além de fazer parte de outros projetos em parceria com a Bayer. “Isso foi observado no momento da seleção da área”, comenta Thiago.

Ele explica, o sequestro de carbono se dá através do acréscimo de matéria orgânica no solo. “O grupo vem adotando plantio direto e técnicas conservacionistas há mais de 30 anos. Dentre as práticas mais amplamente utilizadas estão o uso de plantas de cobertura e rotação de culturas”.

Nesse primeiro ano, será mensurado o sequestro de carbono e a Bayer vai fazer a comercialização. “A forma como o carbono vai ser comercializado e como receberemos por isso ainda não foi definida, mas será debatida ainda este ano. Porém, imagino que esse carbono será comercializado em países mais desenvolvidos, onde existe maior índice de poluição, para tentar atuar em favor da redução de emissão de gases poluentes”, salienta o agrônomo.

A valorização das boas práticas é importante para estimular ainda mais as boas práticas na agricultura. “O agronegócio brasileiro, além de ser uma potência produtora de alimentos, também se tornará referência no sequestro de carbono”.

Para Thiago, o agricultor é o principal interessado em preservar e melhorar o seu solo, afinal é de onde tira seu sustento. “A agricultura bem feita faz bem ao meio ambiente, com essa questão do carbono a própria sociedade vai se atentar para isso”, encerra.

 

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